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2017: Um Ano de crescimento para o sector imobiliário e para o Siimgroup

02 fevereiro 2018

O sector imobiliário, no ano que terminou, assistiu a um crescimento muito acentuado. Uma evolução comprovada pelo aumento das casas vendidas, pela subida dos preços do metro quadrado nas principais cidades, o que se traduz numa maior facilidade de acesso ao crédito. Tudo isto num contexto de juros baixos. Elencamos, assim, uma listagem dos fatores que mais marcaram o sector no ano que passou.

Aspetos macroeconómicos favoráveis ao sector imobiliário


• Crescimento Económico (PIB + 2,5%)
• Desemprego em redução (desemprego atual é de 8.5%)
• Taxas de Juro Baixas (apelo acrescido pelo investimento no imobiliário)
• Ambiente internacional favorece fixação de residentes não habituais (RNH)
• Empresas da Nova Economia / Portugal visto como Califórnia da Europa

Aspetos macroeconómicos desfavoráveis ao sector imobiliário


• Concentração do crescimento do PIB em dois sectores: Turismo e imobiliário
• Consumo aumenta desequilíbrio da Balança Comercial. Banco de Portugal atento aos desequilíbrios, impõe novas diretivas na concessão de crédito às Entidades Financeiras
• Saldo Natural e Migratório Negativo fora da Área Metropolitana de Lisboa

Número de transações de alojamentos entre 2009 e 2017

 

As transações de alojamentos ultrapassaram as máximas de 2009. Para o ano de 2017 é provável que se tenha ultrapassado, em número, as 150.000 a nível nacional, com crescimentos em todas as regiões geográficas (exceto Açores) de 25% em número e 35% em valor face a 2016. (Fonte: INE)

Verificou-se, também, no ano passado, uma tendência de aumento de transações na Periferia face ao Centro da Cidade, com impacto na redução da diferença de aumento de preços entre estas duas realidades.

Após a revisão do rating da dívida pública e com o aumento da confiança dos consumidores, os bancos viram a possibilidade de facilitar o acesso ao crédito. Em 2016, os empréstimos já tinham crescido 40% face ao ano anterior.  Nos primeiros 11 meses do ano passado, os bancos disponibilizaram 7.441 milhões de euros em empréstimos para a compra de casa, um aumento de 44% face ao período homólogo.  Note-se que, pela 1ª vez desde as restrições impostas pelo programa da Troika, o total do crédito à habitação "vivo" tende a estabilizar (num valor de €94 MM face ao máximo € 114 MM em 2010) depois de 5 anos de queda. 

 

O ano que passou ficou marcado, também, pela dificuldade da oferta acompanhar o rápido crescimento da procura. Na base de dados do Sistema de Informação Residencial (SIR) do Confidencial Imobiliário, que cobre os mediadores e promotores mais significativos, estima-se uma quebra na oferta que atingiu os -15 % quer na Área Metropolitana de Lisboa (AML), quer no próprio concelho de Lisboa, face ao ano anterior. O fator que mais tem contribuído para esta realidade é o Turismo, com a reabilitação e crescente conversão de casas em alojamento local e hotéis tradicionais, destinados a turistas. 

Observando os quadros, acima, pode-se concluir que os estrangeiros mantêm os seus investimentos, mas já não tão dominantes nas compras do segmento alto.

A presença deste tipo de clientes é hoje não apenas significativa na procura como também na oferta: com grandes investidores estrangeiros em diferentes fases de desenvolvimentos de importantes empreendimentos.
Dentro das várias nacionalidades de investidores estrangeiros em Portugal, os Brasileiros são os que investem com os montantes médios mais altos entre todos, seguidos dos Franceses e Chineses.

A dinâmica dos Golden Visa desacelerou, com cerca de 1.400 autorizações por ano em 2016 e 2017, conforme se pode observar no mapa abaixo: 

NÚMEROS SIIMGROUP 2017

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