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Relatório - Mercado Imobiliário - Abril

02 maio 2018

Avaliação Standard & Poor’s: perspetiva estável para Portugal

A agência de rating Standard & Poor’s manteve a classificação de BBB /A-3, dada a Portugal em setembro de 2017, na categoria de investimento de qualidade. Mantêm-se, assim, as perspetivas de estabilidade económica para Portugal.
Nesta avaliação à economia portuguesa, "a S&P destaca as perspetivas de crescimento económico marcadamente mais robusto e de base alargada, a manutenção do processo de consolidação orçamental, bem como a continuação da redução da dívida pública".
Continua assim o caminho de credibilidade para as Finanças Públicas, fator essencial para a continuação da confiança dos Investidores.

RATINGS

NOTA: Alterações de Outlook não são consideradas alterações de notação de rating

Fonte: IGCP

Base de dados Sistema de Informação Residencial (SIR) divulgou resultados no final de 2017

A base de dados SIR resulta do tratamento dos dados reportados por mais de 400 empresas de mediação, promoção e investimento imobiliário. Este mês foram divulgados os dados relativos ao último trimestre de 2017, com uma oferta de 71.065 fogos para venda, a nível nacional. No acumulado desse ano, esta pool de empresas registou um total de 30.140 vendas e de 12.574 arrendamentos, num total de mais de 42,7 mil negócios. No que refere à oferta, verificou-se ao longo de 2017 e principalmente no 2º semestre, um aumento do peso da oferta de fogos novos (27% para 37% da amostra), o que reflete a entrada em fase de venda de muitos projetos iniciados nos últimos 2 anos (ou o reativar de outros, como foi o caso do "Prata Living"). De realçar que em várias freguesias de Lisboa (Misericórdia; Stª António; Estrela; Avenidas Novas; Belém) esta amostra passou a contar com um total semelhante, em número, de imóveis novos e usados.
Em termos de tipologias, verifica-se que, com o aumento da construção, o stock de T1 e T2 aumentou a sua representatividade, principalmente os primeiros. Já no que toca às vendas, todas as tipologias registaram aumentos assinaláveis com especial destaque para o incremento de vendas das maiores tipologias (+16% no semestre e +28% no ano).

Banco de Portugal prevê desaceleração da habitação nos próximos anos

Nas suas projeções para a economia portuguesa, o Banco de Portugal nota que, no período de 2018 a 2020, "antecipa-se que o investimento em habitação continue o processo de recuperação, dada a manutenção dos principais fatores de crescimento. Deverá, contudo, verificar-se alguma perda de dinamismo".
No ano passado, o investimento na habitação cresceu cerca de 6%, "refletindo a manutenção de acesso a financiamento com baixas taxas de juro, a progressiva melhoria do mercado de trabalho, o aumento da taxa de rendibilidade relativamente a outros investimentos de longo prazo, nomeadamente de menor risco, e o aumento da procura por parte de não residentes, permanecendo condicionada pelo elevado nível de endividamento das famílias."
Espera-se, ainda, que no período mencionado se verifique um abrandamento da inflação nos preços da habitação, embora acima do índice de preços no consumidor. 

Fonte: Vida Imobiliária

Polémica no Arrendamento

Desde o inicio do boom imobiliário em Portugal, a procura teve, numa primeira fase, maior impacto do lado da venda. No entanto, nos últimos dois anos (e principalmente no último) a procura e o valor das rendas para habitação, em Lisboa, aumentaram exponencialmente.
Este fenómeno reflete o facto de a habitação estar em competição com outras formas de uso com maior rendibilidade a curto prazo (tais como a hotelaria tradicional e novos formatos como o alojamento local; e o "student housing", com grande potencial de subida) e haver uma ausência de Investidores dedicados a esta vertente.

A oferta de habitação (a médio e longo prazo) nas zonas centrais da cidade reduziu-se expressivamente, devido a, em parte, muitos proprietários estarem a opor-se à renovação dos contratos (única forma de ajustarem os seus preços ao aumento da procura). Esta situação, com alguma novidade no nosso mercado, tem tido bastante destaque na comunicação social e introduziu alguma pressão na maioria que suporta o Governo, sendo várias as iniciativas que têm chegado ao conhecimento do mercado (nenhuma das quais são tranquilizadoras para os investidores, o que poderá ter um efeito inverso ao pretendido). São especialmente polémicos os artigos que preveem a possibilidade de os municípios avançarem para a requisição de casas "injustificadamente" devolutas, a fim de as colocar no mercado de arrendamento, bem como novas limitações para contratos com inquilinos com deficiência ou idade superior a 65 anos.

Incentivos à estabilidade dos contratos divulgados a 23 de Abril (proposta a ser apresentada à Assembleia da República)

Taxa reduzida (14% para contratos iguais ou superiores a 10 anos e 10% no caso de 20 ou mais anos) de tributação autónoma do rendimento das rendas em termos de IRS (atualmente 28%) e uma redução de 50% do imposto municipal sobre imóveis (IMI), ou a sua isenção total, uma decisão que compete às autarquias.
Os inquilinos com 65 anos ou mais, ou com um grau de deficiência igual ou superior a 60%, deverão ver o seu contrato renovado sem limite, caso já sejam contratos com um número "significativo" de anos.

Programa Renda Acessível não obtém tanta adesão de investidores como esperado

O Programa Renda Acessível (PRA) da Câmara Municipal de Lisboa, visa a regeneração urbana e o rejuvenescimento da cidade, e será desenvolvido em 15 locais da cidade.
Prevê-se que sejam construídos 5 a 7 mil fogos de tipologias T0, T1 e T2 e com rendas entre os 250 e os 450 euros, muito abaixo dos valores praticados pelo mercado. O PRA prevê ainda a construção de comércio e serviços, bem como novos equipamentos de proximidade, como creches e escolas.
As primeiras habitações construídas e requalificadas ao abrigo do Programa Renda Acessível da Câmara Municipal de Lisboa foram 131 fogos na Rua de São Lázaro (Martim Moniz) e deverão estar prontas dentro de um ano e meio, avançou esta quinta-feira o município.A proposta escolhida referente a este projeto foi a apresentada pela empresa “Brightempathy, Lda". O investimento inicial é de 12 milhões de euros.
Recorde-se que o programa, anunciado pela primeira vez em 2015 e com apresentação pública em Abril de 2017, previa a disponibilização de 7.000 fogos em 107 edifícios e 708 milhões de Euros de Investimento através de parcerias público-privadas, mas esteve longe de recolher, junto dos segundos, o entusiasmo previsto.

Fonte: www.lisboarendaacessivel.pt

15 ÁREAS DE INTERVENÇÃO

15 Áreas de Intervenção
23 Operações estimadas

1. Benfica - Av. Marechal Teixeira Rebelo
2. Sta Maria Maior / Arroios -
Rua de São Lázaro
3. Arroios - Paço da Rainha - R. Barracas
4. Arroios - Rua Gomes Freira
5. Penha de França - Olaias
6. P. França / São Vicente / Beato -
Vale de Santo António
7. Belém - Restelo, Terreno Embaixadas
8. Campolide - Rua Pardelha Sanches
9. Lumiar - R. Prof. Orlando Ribeiro, G2
10. Parque das Nações - B. Laranjeiras
11. Ajuda - Alto da Ajuda
12. São Domingos de Benfica - Furnas
13. Marvila - Parque da Bela Vista Este
14. Marvila - Qta Marquês de Abrantes
15. Marvila - Bela Vista Oriente

Estatísticas de rendas de habitação

Um dos dados cruciais para que seja possível definir, para cada município, as rendas do Programa de Arrendamento Acessível foi dado com a publicação, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), das estatísticas de rendas de habitação a nível local.

VALOR MEDIANO DAS VENDAS POR M2, DE NOVOS CONTRATOS DE ARRENDAMENTOS DE ALOJAMENTOS FAMILIARES, LISBOA E FREGUESIAS 2017

Fonte: INE

NÙMEROS SIIMGROUP

1º Trimestre 2018

  • € 49 milhões transacionados em 182 imóveis, com especial destaque para o valor em apartamentos (€ 32M) e moradias( € 8M).
    Em Lisboa (€ 30M) os valores médios de transação para as tipologias  T1/ T2 foram de € 3.300/m2 e € 3.100/m2 para os T3/T4. O maior valor transacionado foi em T2 e T3 (€ 12M cada) e T4 ( €10M).
  • Já em Oeiras/ Cascais (€9M), segunda zona com maior expressão nos negócios do Grupo, os valores médios de transação foram de €2300/ m2 para os T3, com as restantes tipologias no intervalo de  preços entre 1800/€ 2.000/m2.
  • Demonstrativo do potencial de valorização que ainda se encontra em zonas relativamente perto destas áreas urbanas, na zona de Benavente, Coruche e Salvaterra de Magos  os valores de transacção variaram entre os € 400/m2  e € 700/m2.
  • Ainda com expressão nos imóveis transacionados figuraram os distritos de Setúbal e Faro.  
  • Os imóveis do segmento alto (acima do 3º quartil da Base de Dados SIR) atingiram os 12% em número de negócios e 21% em valor.
  • Dentro dos compradores estrangeiros (num total de 17 nacionalidades), 4 países tiveram maior expressão, com os investidores Brasileiros em maior destaque.

NOTÍCIAS SIIMGROUP

Siimgroup no TOP 3 Grupo de Agências do ano em Volume de Negócios em Portugal 2017

A XVIII Convenção Nacional da RE/MAX Portugal decorreu entre os dias de 10 e 13 de Abril, na Herdade dos Salgados, no Algarve.

O Siimgroup esteve presente, e foi mais uma vez reconhecido com o prémio “Top 5 Grupo de Agências com o maior Número de Transações em Portugal" e ”Top 3 Grupo de Agências do Ano em Volume de Negócios em Portugal”, o grupo foi também muito bem representado em palco por 64 dos seus consultores, que receberam prémios pelo seu excelente desempenho em 2017.  

Este ano o tema escolhido foi o dos Descobrimentos que nos inspiraram com os seus valores e histórias de superação. Entre agentes, brokers e staff estiveram 2500 pessoas a participar em dias plenos de formação, reconhecimento e festa.

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