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Segundo confinamento com mais 18 mil casas vendidas do que no primeiro. Preço médio em máximos.

28 abril 2021, Jornal de Negócios

No primeiro trimestre deste ano, que coincide com o segundo confinamento devido à pandemia, foram vendidas quase 50 mil casas em Portugal, o que supera em 57% os números do segundo trimestre de 2020, quando se viveu o primeiro confinamento. No primeiro trimestre deste ano, que coincidiu com o segundo confinamento, foram vendidas em Portugal continental 49.600 casas , uma subida de 57% face ao segundo trimestre do ano passado, quando o país se fechou em casa pela primeira vez devido à pandemia, indica esta quarta-feira o Confidencial Imobiliário.

Os primeiros três meses deste ano apresentam ainda um crescimento de 5% face ao último trimestre do ano passado, período em que o número de casas vendidas foi de 47.200, indica o comunicado.

O Confidencial Imobiliário assinala que o incremento nas vendas foi "transversal a todas as regiões", tendo as vendas aumentado 47% face ao primeiro confinamento na Área Metropolitana de Lisboa (AML), 46% na Área Metropolitana do Porto (AMP) e disparado 76% no Algarve.

Os dois principais mercados - as cidades de Lisboa e Porto - apresentaram aumentos de 47% entre confinamentos e de 6% face ao trimestre anterior. Na capital foram vendidas 3.820 casas e na Invicta 2.250 habitações. Já na AML o incremento foi igualmente de 47%, para 17.150 fogos, enquanto na AMP cifrou-se em 46%, para 8.120. No Algarve, o aumento de 76% corresponde a 3.900 casas vendidas.

Preços avançam para máximos

A nível do preço médio de venda das casas no Continente, o valor atingiu os 1.715 euros por metro quadrado (m2), o valor mais elevado de toda a série histórica de dados. Na AML os valores atingiram 2.232 euros/m2, seguindo-se o Algarve, com 1.836 euros/m2 e a AMP, com um preço de 1.601 euros/m2. A cidade de Lisboa registou um preço médio de 3.656 euros/m2 acima dos 2.318 euros/m2 do Porto.

O Confidencial Imobiliário assinala que a subida nos preços a nível nacional "reflete de forma mais próxima o comportamento no segmento de fogos usados, já que no de fogos novos os preços situaram-se em torno dos 2.600 euros por metro quadrado.

A quebra nos preços médios das casas novas decorre da "queda no número de transações de fogos novos registada nos mercados mais valorizados, designadamente nas cidades de Lisboa e Cascais, aos quais se junta o Algarve, geografias onde a atividade teve uma retração trimestral de mais de 20%".

Mas, ressalva o documento, a queda nas vendas de fogos novos "não tem sido sinónimo de descida nos preços". E exemplifica com os valores das casas novas em Lisboa, onde os preços médios se situaram em 5.707 euros/m2, "em linha com a média de 5.789 euros/m2 observada em 2020".

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